quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A SINDROME DO SAPO FERVIDO

Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, ate que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças do ambiente) e morre quando a água ferve. Inchadinho e feliz. No entanto, outro sapo, jogado nesse mesmo recipiente já com água fervendo, salta imediatamente para fora, meio chamuscado, porém , vivo!

Existem pessoas que tem comportamento similar ao do SAPO FERVIDO. Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que vai passar, que é só dar um tempo...e , muitas vezes, fazem um grande estrago em si mesmas, “morrendo’ inchadinhas e felizes, sem , ao menos, ter percebido as mudanças.

Outras, ao serem confrontadas com as transformações, pulam, saltam, em ações para implementar as mudanças necessárias. Encorajam-se diante dos desafios, buscam a melhor saída para a solução dos problemas, tomam atitudes.

Há muitos “sapos fervidos” que não percebem a constante mudança do ambiente a sua volta e se acomodam , à espera de que alguém resolva tudo por eles; esquecem-se de que mudar é preciso, principalmente se essa mudança beneficia toda a coletividade.

Essa teoria encaixa-se em todas as situações de nossa vida: pessoal, afetiva e profissional.

Devemos ter a consciência de que, além de sermos eficientes (fazer certo as coisas), precisamos ser eficazes (fazer as coisas certas), criando espaços para o dialogo, o compartilhamento, o planejamento, o espírito de equipe, delegando, sabendo ouvir, favorecendo o nosso próprio crescimento e o daqueles com quem convivemos, seja na família, no trabalho ou na comunidade em geral.

O desafio maior, nesse mundo de mudanças constantes, está na humildade de atuar de forma coletiva. Precisamos estar atentos para que não sejamos como os sapos fervidos.

Pulemos fora, antes que a água ferva. O mundo precisa de nós, meio chamuscados, mas vivos, abertos para mudanças e prontos para agir.

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