terça-feira, 22 de abril de 2008

10 PASSOS FÁCEIS PARA CHEGAR AOS 100

Se você seguir apenas as primeiras sete dicas abaixo ( e naum fumar eh claro) reduzirá as chances de ter um infarto do miocárdio em até 90%, se comparado a uma pessoa na mesma faixa etária.

1) Caminhe por 30 minutos todo dia, aconteça o que acontecer e depois ligue para alguém.
2) Saiba como está sua pressão e faça o que for preciso para baixá-la para 11,5/7,5. Ela pode ser ainda mais importante do que seu colesterol.
3) Coma 30 gramas de nozes por dia.
4) Descubra o seu HDL e faça o que puder para aumentá-lo até 50.
5) Coma dez colheres de sopa de molho de tomate por semana.
6) Use fio dental de maneira regular.
7) Naum consuma mais do que 20 gramas de gorduras saturadas por dia e ingira o mínimo de gorduras trans.
8) Leia os rótulos e naum compre alimentos que têm o açúcar entre os primeiros cinco ingredientes.
9) Tome uma taça de vinho ou um copo de cerveja hoje.
10) Coma nove porções de frutas, legumes e verduras coloridos por dia.

terça-feira, 15 de abril de 2008

VIVA A AMÉRICA!!!

O olhar do coração nos revela um mundo que naum obedece às leis dos homens mas à lei da vida.
O olhar do coração nos mostra que a terra e suas florestas naum têm bandeira, que os rios atravessam os países sem perceber fronteiras e que o ar eh livre pq eh de todos.

De repente, um novo mundo surge diante de nossos olhos. Naum vemos mais países, mas regiões, naum vemos mais territórios, mas culturas, naum vemos mais conflitos de fronteiras, mas gente diferente com as mesmas necessidades e sonhos, com as mesmas buscas de harmonia e felicidade.

Com esse novo olhar, começamos a ver o mundo ao nosso redor e a explorar tudo o que nos une: a terra, as florestas, os rios, as montanhas, o sol e o ar.
Esse novo olhar nos revelou a américa latina, terra que nos abriga. Foi viajando por ela que experimentamos a beleza, o prazer e a riqueza de se colocar a caminho levados pelo olhar do coração.

Encontramos na riqueza de sua diversidade um convite à troca e ao enriquecimento mútuo.

Sinta amor américa!!!

A vergonha para os veículos de informação

Se quiser ver uma vergonha para os veículos de informação, copie e cole no seu navegador e veja a matéria vergonhosa que a Revista Veja publicou:

http://veja.abril.com.br/020408/p_108.shtml





Educação
Ciência num lugar inesperado

Numa cidade brasileira marcada pelo atraso, surgirá um dos
mais avançados laboratórios de neurociências do mundo


Marcos Todeschini

Fotos Luis Morais
Pesquisa de ponta no Rio Grande do Norte: crianças pobres ganharam aulas de alto nível

Poucos lugares no Brasil concentram tantos analfabetos e têm uma taxa de mortalidade infantil tão alta quanto Macaíba, uma cidade de 65 000 habitantes a 14 quilômetros de Natal, no Rio Grande do Norte. Quem mora lá costuma cruzar as ruas de terra batida em carroças e freqüentar o comércio local sem um centavo no bolso, apenas carregado de antigos objetos para trocar. Nesse cenário de pobreza e atraso funcionará, a partir de maio, um avançado centro de pesquisas especializado na área de neurociências. Sua localização improvável, sem dúvida, surpreende. Outro fato que chama atenção sobre ele é a rara unanimidade que, antes de ser inaugurado, já alcançou no mundo acadêmico – dentro e fora do Brasil. De saída, neurocientistas ligados aos bons laboratórios o classificaram como um dos melhores que haverá no gênero, avaliação amparada em dados objetivos. Primeiro por suas instalações, que fazem frente às de qualquer laboratório de primeira linha. O segundo e mais relevante diferencial do novo centro está justamente no tipo de pesquisa que será desenvolvido ali. Em linhas gerais, a idéia é criar próteses capazes de captar a intenção de um movimento no cérebro de uma pessoa e imediatamente o executar, algo que, se concretizado, dará nova perspectiva a quem sofre de alguma dificuldade motora. Na neurociência, nenhum outro estudo da atualidade foi tão citado e influenciou tantos cientistas, de acordo com um levantamento conduzido pela revista americana Scientific American.

Quem está à frente dele é Miguel Nicolelis, médico paulista de 47 anos, que há vinte se mudou para os Estados Unidos com o objetivo de seguir carreira como pesquisador. Foi na universidade Duke, uma das melhores na área da neurociência, que desenvolveu seu trabalho. Antes dele, os aparelhos de observação do cérebro conseguiam captar o movimento de apenas três tipos de neurônios responsáveis pela memória motora. O trabalho de Nicolelis é um avanço por ter resultado numa tecnologia capaz de descrever, simultaneamente, o padrão de comportamento de 130 neurônios – desde o momento em que há intenção de mexer um braço ou uma perna até quando de fato se executa tal ação. Com essa abrangência, as experiências conduzidas por ele, até então em ratos e macacos, mostram ser possível replicar um movimento com 90% de precisão. Isso por meio de um computador que lê as informações no cérebro e as envia à prótese, à qual está conectado. Em 2009, ele começará a testar a técnica em pessoas. A pesquisa terá como cenário os novos laboratórios de Macaíba, uma opção do próprio Nicolelis. Ele justifica a escolha pela cidade, da qual jamais havia sequer ouvido falar: "Escolhi a dedo um lugar onde, sem uma mudança tão radical quanto essa, as pessoas viveriam para sempre longe da ciência".

Paulo Liebert/AE
Nicolelis: "É preciso despertar no país o gosto pela ciência"

Até certo ponto, a trajetória de Nicolelis é típica de alguém que ambiciona tornar-se um cientista de relevo no Brasil. A cada ano, cerca de 4 000 estudantes brasileiros optam por estabelecer-se no exterior. Estão, antes de tudo, em busca de condições mínimas para a pesquisa – entre outras coisas, poder contar com um reagente químico no momento em que uma nova experiência se revela necessária. Parece exagero, mas essa é uma queixa real entre os cientistas brasileiros e aparece ao lado de outras igualmente básicas em uma série de estudos sobre o assunto. Foi certamente uma das razões para Nicolelis fazer carreira nos Estados Unidos, e não na Universidade de São Paulo (USP), onde se graduou. Agora, ele se revezará entre Duke, universidade da qual continua professor, e o Rio Grande do Norte. Ao fincar novas raízes no Brasil, passa a ser raridade diante de seus colegas. Em geral, os melhores nunca voltam.

Nos últimos cinco anos, Nicolelis pôs-se à frente de um mutirão diário com o objetivo de juntar dinheiro para construir o complexo de Macaíba, algo como 30 milhões de reais. Conseguiu coletar 70% dessa quantia na iniciativa privada, entre empresas brasileiras e universidades estrangeiras, como a de Lausanne, na Suíça, e a de Kioto, no Japão, com as quais o novo centro formará uma rede. O restante do dinheiro veio do governo federal. Durante esse período, ele montou um laboratório provisório próximo a Natal e uma escola onde crianças de colégios públicos e renda familiar em torno de um salário mínimo passaram a receber aulas de ciências no tempo livre. É parte do projeto concebido por Nicolelis. Os experimentos divertem estudantes como Herbert Reinaldo da Silva, de 11 anos, antes avesso à matéria. Ele resume o clima local: "Odiava ciências. Hoje sonho ser químico". Para entusiasmo de Herbert e de seus colegas, em breve chegará à cidade uma caravana com 27 dos mais influentes neurocientistas do mundo, para dar aulas aos profissionais do novo centro. Diz Nicolelis: "Sempre quis voltar ao Brasil e ajudar a formar e a manter no país gente com talento para ciências – uma chance que eu não tive". Os ainda modestos, porém concretos, avanços num cenário tão atrasado fazem refletir sobre o potencial de um investimento dessa natureza no Brasil.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

A MINHA MÃE NUNCA DEIXARÁ DE ME AMAR


Eu cresci em uma família muito normal com dois irmãos e duas irmãs. Embora naqueles tempos não tivéssemos muito dinheiro, sempre me lembro dos meus pais levando-nos para fazer piqueniques ou para ir ao zoológico nos fins de semana.

Minha mãe era uma pessoa muito afetuosa e dedicada. Estava sempre pronta para ajudar alguém e freqüentemente trazia para casa animais perdidos ou machucados. Embora tivesse cinco filhos para criar, sempre encontrava tempo para ajudar ao próximo.

Eu penso na minha infância e vejo os meus pais não como marido e mulher com cinco filhos, mas como duas pessoas recém-casadas muito apaixonadas. O dia era para ser passado conosco, as crianças, mas a noite era a sua hora de estar um com o outro.

Lembro-me de que numa noite estava deitado na cama. Era domingo, 27 de maio de 1973. Eu acordei com o som dos meus pais voltando para casa depois de uma noite fora com alguns amigos. Eles estavam rindo e, quando os ouvi indo para a cama, virei de lado e voltei a dormir, mas nesta noite todo o meu sono foi agitado por pesadelos.

Na manhã de segunda-feira, 28 de maio de 1973, acordei. O dia estava nublado. Minha mãe ainda não havia acordado, por isso todos nós nos arrumamos e fomos para a escola. Durante todo aquele dia, tive uma sensação de um vazio interior. Depois da escola, voltei para casa.

- Oi, mãe, estou em casa. - Não houver resposta. A casa parecia gelada e vazia. Senti medo. Tremendo, subi as escadas e fui para o quarto dos meus pais. A porta estava apenas entreaberta e eu não pude ver tudo lá dentro. - Mãe? - Eu a abri totalmente para poder ver todo o quarto, e lá estava a minha mãe deitada no chão ao lado da cama. Tentei acordá-la, mas não consegui. Então soube que estava morta. Eu dei meia-volta, saí do quarto e fui para o andar de baixo. Sentei-me no sofá em silêncio durante muito tempo, até a minha irmã mais velha voltar para casa. Ela viu-me sentado ali e imediatamente subiu correndo as escadas.

Eu fiquei sentado na sala de estar e observei enquanto o meu pai falava com o policial. Vi a minha mãe ser carregada em uma maca para a ambulância. Tudo que pude fazer foi sentar e olhar, nem mesmo pude chorar. Nunca havia pensado em meu pai como um homem idoso, mas naquele dia, quando o vi, ele nunca pareceu tão velho.

Terça-feira, 29 de maio de 1973. Meu 11º aniversário. Não houve música, festa ou bolo, apenas silêncio enquanto nos sentávamos ao redor da mesa de jantar olhando para a nossa comida. Era minha culpa. Se eu tivesse voltado para casa mais cedo ela ainda estaria viva. Se eu fosse mais velho ela ainda estaria viva. Se...

Durante muitos anos, tive o sentimento de culpa pela morte da minha mãe. Pensei em tudo que poderia ter feito. Todas as coisas desagradáveis que dissera para ela. Realmente acreditava que porque eu era criança-problema, Deus estava punindo-me, levando-a. O que mais me perturbava era o fato de não ter tido a chance de dizer adeus. Nunca mais sentiria o seu abraço carinhoso, o cheiro adocicado do seu perfume ou os seus beijos suaves quando ela colocava-me na cama, à noite. Para a minha punição, tudo isso foi tirado de mim.

No dia 29 de maio de 1989, meu aniversário, eu estava sentido-me muito solitário e vazio. Não me havia recuperado dos efeitos da morte da minha mãe. Estava muito perturbado emocionalmente. Minha raiva de Deus atingira o seu auge. Eu chorei e gritei para Ele:

- Por que levou minha mãe? Nem mesmo me deu a chance de dizer adeus. Eu a adorava e o Senhor a tirou de mim. Eu só queria abraçá-la mais uma vez. Eu o odeio! - Eu sentei-me na sala de estar, soluçado. Senti-me esgotado. Subitamente, fui tomado por uma sensação de calor. Pude sentir fisicamente dois braços abraçando-me, um aroma familiar mas há muito esquecido. Era ela. Senti sua presença, o seu toque e o seu perfume. O Deus que eu odiara atendera ao meu desejo. Minha mãe estava vindo para mim quando eu precisava dela.

Hoje sei que minha mãe está sempre comigo. Ainda a amo de todo o coração, e sei que sempre estará ao meu lado. Justamente quando eu havia desistido e resignado-me com o fato de que se fora para sempre, ele fez-me saber que nunca deixaria de me amar.


A FLOR

Durante algum tempo, em todos os domingos uma pessoa me deu um botão de rosa para colocar na lapela do meu terno. Como eu sempre recebi a flor pela manhã, realmente nunca pensei muito naquilo. Foi um belo gesto que apreciei, mas tornou-se rotina. Contudo, em um domingo, o que eu considerava comum tornou-se muito especial.

Quando eu saía da igreja, um garoto veio em minha direção e disse:

- Senhor, o que vai fazer com essa flor?

Em princípio eu não soube do que ele estava falando, mas depois compreendi.

- Está falando disto? - perguntei, apontando para a rosa em minha lapela.

- Sim - respondeu ele. - Gostaria que me desse, se for jogá-la fora.

Então eu sorri, disse-lhe que poderia ficar com a flor e perguntei casualmente o que pretendia fazer com ela. O garoto, que provavelmente tinha menos de dez anos, ergueu os olhos para mim e respondeu:

- Vou dá-la para a minha avó. Minha mãe e meu pai se divorciaram no ano passado. Eu estava morando com a minha mãe, mas quando ela se casou novamente, quis que eu fosse morar com o meu pai. Morei com ele durante algum tempo, mas ele disse que eu não podia ficar, por isso me mandou ir morar com a minha avó. Ela é muito boa. Cozinha para nós dois e cuida de mim. Tem sido tão boa que eu quero dar-lhe essa linda flor para que fique feliz comigo.

Quando o garotinho terminou, eu mal podia falar. Meus olhos encheram-se de lágrimas e eu soube que ele tocara nas profundezas da minha alma. Eu tirei a flor da lapela. Com a flor na minha mão, olhei para ele e disse:

- Filho, essa é a coisa mais bonita que eu já ouvi, mas você não pode ficar com esta flor porque não é o suficiente. Se olhar para o púlpito da igreja, verá um grande buquê de flores. Famílias diferentes o compram para a igreja todas as semanas. Por favor, leve aquelas flores para a sua avó, porque ela merece as melhores.

Como se não bastasse a minha emoção, ele proferiu uma última frase da qual sempre me lembrarei:

- Que dia maravilhoso! Pedi apenas uma flor, mas recebi um lindo buquê!

O TOQUE DE OURO

Era uma vez um rei muito rico chamado Midas. Ele possuía mais ouro do que qualquer outro no mundo inteiro, mas ainda assim não estava satisfeito. Nada o deixava mais feliz do que conseguir acrescentar um pouco mais à sua riqueza. Mantinha-o todo guardado em enormes cofres nos subterrâneos do palácio, e passava muitas horas por dia contanto e recontando seu tesouro.

O Rei Midas tinha uma filhinha chamada Áurea. Amava-a com verdadeira devoção, e dizia: "Ela será a princesa mais rica do mundo!"

Mas a pequena Áurea nem se importava com isso. Adorava seu jardim, as flores e o sol, mais do que a riqueza do pai. Ficava sozinha a maior parte do tempo, pois o pai estava sempre ocupado, buscando novas formas de conseguir mais ouro, e contando o que já possuía, de tal sorte que quase nunca tinha tempo para contar-lhe histórias ou passear, conforme deveriam fazer todos os pais.

Um dia, o Rei Midas estava na sala do tesouro nos subterrâneos do castelo. Havia trancado as pesadas portas do aposento e aberto os enormes baús. Despejou todo o conteúdo sobre a mesa e pôs-se a brincar com o ouro como se o simples toque o deixasse satisfeito. Fazia-o escorrer entre os dedos e sorria ao ouvir o tilintar das peças, qual doce melodia. De repente, uma sombra se projetou sobre a pilha de objetos. Ao levantar os olhos, deu com um estranho trajando roupas brancas brilhantes e sorrindo para ele. Soergueu-se, surpreso. Não se esquecera de trancar as portas! O tesouro, então, não estava seguro! Entretanto, o estranho continuou sorrindo.

- Vossa Excelência tem muito ouro - disse ele.

- Tenho, sim - disse o rei -, mas é pouco comparado a todo o ouro que existe no mundo!

- Ora! Esse ouro todo não satisfaz a Vossa Excelência? - perguntou o estranho.

- Ora, essa! - respondeu o rei - Mas é claro que não estou satisfeito. Passo longas noites acordado planejando novas formas de conseguir mais. Gostaria de poder transformar em ouro tudo que toco.

- É isso que Vossa Excelência realmente deseja?

- Claro que sim! Nada haveria de deixar-me mais satisfeito.

- Pois o desejo de Vossa Excelência será atendido. Amanhã de manhã, quando os primeiro raios de sol adentrarem os aposentos, Vossa Excelência terá o toque de ouro.

Ao terminar de falar, o estranho desapareceu. O Rei Midas esfregou os olhos.

- Devo ter sonhado - disse ele -, mas como eu ficaria feliz se isso fosse verdade!

No dia seguinte, o Rei Midas acordou quando a primeira luz do dia se fez presente em seus aposentos. Esticou a mão e tocou as cobertas da cama. Nada aconteceu. - Eu sabia que não poderia ser verdade - exclamou, desapontado. Naquele exato momento, entraram pelas janelas os primeiros raios de sol. As cobertas onde estava encostada a mão do rei transformaram-se em ouro puro. - É verdade! É verdade! - gritou ele, muito contente.

Saltou da cama e correu pelo aposento tocando em tudo que havia. O manto real, os chinelos, os móveis, tudo virou ouro. Foi até a janela e olhou para o jardim de Áurea. - Vou fazer-lhe uma boa surpresa - disse ele. Desceu ao jardim e tocou todas as flores da filha, transformando-as em ouro. - Ela ficará muito satisfeita - pensou.

Voltou aos seus aposentos para aguardar a chegada do café da manhã; e dispô-se a retomar a leitura da noite anterior, mas assim que suas mãos tocaram o livro, o objeto se transformou em ouro maciço. - Não posso ler, assim - disse o rei -, mas, ora, é bem melhor ter um livro de ouro.

Naquele exato momento, um criado entrou nos aposentos, trazendo-lhe o café da manã. - Que beleza! Vou começar pelo pêssego, que está vermelhinho de tão maduro.

Pegou-o então, mas, antes de conseguir comê-lo, já se havia transformado num pedaço de ouro. O Rei Midas o colocou de volta no prato. - É muito bonito, mas não posso comê-lo! - disse ele. Pegou uma broa de pão, mas também ela se transformou em ouro. Colocou a mão no copo d'água, mas tudo virava ouro. - O que vou fazer? Tenho fome e sede. Não posso comer nem beber ouro!

E logo a pequena Áurea entrou em seus aposentos. Ela estava chorando, muito sentida, e trazia nas mãos uma das rosas.

- O que houve, filhinha?

- Ah, papai! Veja o que aconteceu com minhas rosas! Estão todas duras e feias!

- Ora, são rosas de ouro, filha. Você não acha que estão mais bonitas agora?

- Não - disse ela, soluçando. - Não têm mais o agradável perfume que tinham. Não crescerão mais. Gosto de rosas vivas.

- Não se preocupe - disse o rei -, venha tomar seu café.

Entretanto, Áurea percebeu que o pai não comia, e que estava triste. - O que houve, meu querido pai? - perguntou ela, aproximando-se. Deu-lhe um abraço, e ele a beijou. Mas, de repente, o rei soltou um grito de pavor. Ao tocá-la, o lindo rostinho transformou-se em ouro brilhante, os olhos não viam mais, os lábios não conseguiram beijá-lo também, os bracinhos não o estreitaram. Deixou de ser uma adorável e carinhosa menina; transformara-se numa estatueta de ouro.

O Rei Midas baixou a cabeça e os soluços o sobrepujaram.

- Vossa Excelência está feliz? - alguém perguntou. O rei levantou a cabeça e viu o estranho de pé a seu lado.

- Feliz! Como te atreves a perguntar uma coisa dessas? Sou o homem mais triste na face da terra! - disse o rei.

- Vossa Excelência tem o toque de ouro. E isso não basta?

O Rei Midas não tornou a olhar para o estranho, nem respondeu.

- O que Vossa Excelência prefere: comida e um copo d'água fresca ou essas pedras de ouro? - disse o estranho.

O Rei Midas não conseguiu responder.

- O que prefere ter, ó Majestade? Aquela estatueta de ouro ou uma menina que pode correr, rir e amá-lo?

- Ah, devolva-me minha filhinha Áurea e eu abdicarei de todo o ouro que tenho! - disse o rei. - Perdi a única coisa que realmente me valia ter.

- Vossa Excelência demonstra agora mais sabedoria do que antes - disse o estranho. - Vá mergulhar no rio que passa nos fundos do jardim, e depois leve um pouco da água para jogar sobre tudo aquilo que deseja ter de volta ao normal.

O estranho, então, desapareceu.

O Rei Midas levantou-se rapidamente e foi correndo até o rio. Mergulhou, pegou um bocado de água e retornou ao palácio. Jogou-a sobre Áurea e as cores voltaram a iluminar seu rosto. Ela tornou a abrir os olhinhos azuis. - Ora, papai! - disse ela - O que aconteceu?

Chorando de alegria, ela a pegou no colo.

Depois disso, o Rei Midas nunca mais se preocupou com ouro algum, a não ser o ouro que existe no brilho do sol e nos cabelos da pequena Áurea.

AS 3 PENEIRAS

Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.

Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:

- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?

- Três peneiras?

- Sim. A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade.

Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?

Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta e, arremata Sócrates:

-Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.

PEDRO E SEU MACHADO

Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte! A madeireira precisou reduzir custos...

Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.

Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos". Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...

Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado po todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.

O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam...

O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo".

O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?". Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado. Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga: conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.

A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós - preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade.

Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante muitos anos.

A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir. É "perder tempo" para afiar o nosso machado.

O TRABALHO DA BORBOLETA

"Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo, um homem sentou e observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais longe. Então o homem decidiu ajudar a borboleta, ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu!

Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Eu pedi Força...e Deus me deu Dificuldades para me fazer forte.

Eu pedi Sabedoria...e Deus me deu Problemas para resolver.

Eu pedi Prosperidade...e Deus me deu Cérebro e Músculos para trabalhar.

Eu pedi Coragem... e Deus me deu Perigo para superar.

Eu pedi Amor... e Deus me deu pessoas com Problemas para ajudar.

Eu pedi Favores... e Deus me deu Oportunidades.

Eu não recebi nada do que pedi... Mas eu recebi tudo de que precisava."

MAS VOCÊ NAUM...

Um dia desses eu olhei para você e sorri
Pensei que me veria, mas você não me viu

Disse "Amo você" e esperei pelo que iria dizer
Pensei que me ouviria, mas você não me ouviu

Pedi para você jogar bola comigo lá fora
Pensei que me seguiria, mas você não me seguiu

Fiz um desenho apenas para você ver
Pensei que o guardaria, mas você não o guardou

Construí um forte para nós dois no bosque
Pensei que acamparia lá comigo, mas você não acampou

Encontrei algumas minhocas para nós pescarmos
Pensei que iria querer pescar, mas você não quis

Precisei de você apenas para conversar,
falar sobre o que passa pela minha cabeça
Pensei que iria querer conversar, mas você não quis

Eu lhe contei sobre o jogo esperando que fosse estar lá
Pensei que você iria, mas você não foi

Eu lhe pedi para partilhar a minha juventude comigo
Pensei que você desejaria fazer isso, mas você não pôde

Meu país me chamou para a guerra,
e você me pediu para voltar são e salvo

Mas eu não voltei.

ATENDIMENTO AO CLIENTE

Representante de atendimento ao cliente:
- A senhora conseguiu instalar o AMOR?
Cliente:
- Não consegui, eu não sou técnica no assunto, mas acho que posso instalar com a sua ajuda. O que eu devo fazer primeiro?
Representante:
- O primeiro passo é abrir o seu CORAÇÃO, a senhora encontrou seu CORAÇÃO?
Cliente:
- Sim encontrei, mas há diversos programas funcionando agora. Tem algum problema em instalar o AMOR enquanto outros programas estão funcionando?
Representante:
- Que programas estão funcionando senhora?
Cliente:
- Deixe-me ver... eu tenho BAIXA ESTIMA.EXE, RESSENTIMENTO.COM, ÓDIO.EXE e RANCOR.EXE funcionando agora.
Representante:
- Nenhum problema, o AMOR apagará automaticamente RANCOR.EXE de seu sistema operacional atual. Pode ficar em sua memória permanente, mas não vai causar problemas por muito tempo para outros programas. O AMOR vai reescrever BAIXA ESTIMA.EXE em uma versão melhor, chamada AUTOESTIMA.EXE. Entretanto, a senhora tem que desligar completamente o ÓDIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM; esses programas impedem que o AMOR seja instalado corretamente. A senhora pode desligá-los?
Cliente:
- Eu não sei como desligá-los. Você pode me dizer como?
Representante:
- Com prazer! Vá ao Menu e click em PERDÃO.EXE, faça isso quantas vezes forem necessárias, até que ÓDIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM forem apagados completamente.
Cliente:
- Ok, Terminei! O AMOR começou a instalar-se automaticamente, isso é normal?
Representante:
- Sim é normal. A senhora deverá receber uma mensagem dizendo que reinstalará a vida de seu coração. A senhora tem essa mensagem? Cliente:
- Sim eu tenho. Está completamente instalado?
Representante:
- Sim, mas lembre-se a senhora só tem o programa de modelo básico. A senhora precisa começar a conectar com outros CORAÇÕES a fim de obter melhoramentos.
Cliente:
- Oh meu Deus! Eu já tenho uma mensagem de erro. Que devo fazer? Representante:
- O que diz a mensagem?
Cliente:
- Diz: "ERRO 412 - O PROGRAMA NÃO FUNCIONA EM COMPONENTES INTERNOS". O que isso significa?
Representante:
- Não se preocupe senhora, este é um problema comum. Significa que o programa do AMOR está ajustado para funcionar em CORAÇÕES externos, mas ainda não está funcionando em seu CORAÇÃO. É uma daquelas complicadas coisas de programação, mas em termos não técnicos, significa que a senhora tem que "AMAR" sua própria máquina antes que possa amar outra.
Cliente:
- Então o que devo fazer?
Representante:
- A senhora pode achar o diretório chamado "AUTO-ACEITAÇÃO"? Cliente:
- Sim, encontrei.
Representante:
- Excelente! A senhora está ficando ótima nisso!
Cliente:
- Obrigada!
Representante:
- De nada, Faça o seguinte: click nos arquivos BONDADE.DOC, AUTOESTIMA.TXT, VALORIZE-SE.TXT, PERDÃO.DOC e copie-os para o diretório "MEU CORAÇÃO". O sistema irá reescrever todos os arquivos em conflito e começará a consertar a programação defeituosa. Também a senhora precisa apagar AUTOCRÍTICA.EXE de todos os diretórios e depois esvazie a sua lixeira para certificar-se de que nunca voltem. Cliente:
- Consegui! Meu CORAÇÃO está cheio de arquivos realmente puros! Eu tenho no meu monitor agora o SORRISO.MPG e está mostrando que PAZ.EXE, CONTENTAMENTO.COM e BONDADE.COM foram instalados automaticamente no meu CORAÇÃO.
Representante:
- Então terminamos, o AMOR está instalado e funcionando. Ah! mais uma coisa antes de eu ir.
Cliente:
- Sim?
Representante:
- O AMOR é um programa grátis, faça o possível para distribuir uma cópia de seus vários modelos à quem a senhora encontrar e dessa forma a senhora receberá de volta dessas pessoas novos modelos verdadeiramente puros.
Cliente:
- Obrigada pela sua ajuda.

O ELEFANTE E A ESTACA

Quando eu era criança me encantavam os circos e do que eu mais gostava eram os animais. Tanto a mim, como a outras pessoas, como fiquei sabendo mais tarde, chamava atenção o elefante. Durante o espetáculo, o enorme animal fazia demonstrações de peso, tamanho e força descomunais. Mas depois de sua atuação, e até um segundo antes de entrar em cena, o elefante permanecia preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisionava uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. Sem dúvida alguma a estaca era só um pedaço de madeira, apenas enterrado alguns centímetros na terra. E, ainda que a corrente fosse grossa e poderosa, me parecia óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancar a estaca e fugir. O "mistério" é evidente! O que o mantém, então? Por que não foge?

Quando eu tinha cinco ou seis anos, eu todavia confiava na sabedoria dos adultos. Perguntei então a algum professor, ou a algum parente, ou algum tio, sobre o "mistério" do elefante. Algum deles me explicou que o elefante não escapava porque estava amestrado. Fiz então a pergunta óbvia: "Se está amestrado, por que o prendem?" Não recordo haver recebido nenhuma resposta coerente! Com o tempo, esqueci do "mistério" do elefante e da estaca... eu somente recordava quando me encontrava com outros que também se haviam feito a mesma pergunta.

Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque tem permanecido atado à estaca desde muito, muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido sujeito à estaca. Tenho certeza que, naquele momento, o elefantezinho puxou, forçou, tratando de soltar-se. E, apesar de todo o esforço, não o pôde fazer. A estaca era certamente muito forte para ele. Juraria que dormiu esgotado e que no dia seguinte voltou a tentar, e também no outro que se seguia. Até que um dia, um terrível dia para sua história, o animal aceitou sua impotência e se resignou a seu destino.

O elefante enorme e poderoso que vemos no circo não escapa porque crê, realmente, o pobre, que não pode. Ele tem o registro e a recordação de sua impotência, daquela impotência que sentiu pouco depois de nascer. E o pior é que jamais voltou a questionar seriamente esse registro. Jamais voltou a colocar à prova sua força outra vez.

Muitas vezes somos como os elefantes. Vivemos crendo que um montão de coisas "não podemos". Simplesmente porque, alguma vez, quando éramos crianças, tentamos e não conseguimos. Fazemos, então, como o elefante: gravamos em nossa memória: "Não posso. Não posso e nunca poderei!" Crescemos carregando essa mensagem que impusemos a nós mesmos e nunca mais voltamos a tentar. Quando muito, de vez em quando sentimos as correntes, fazemos soar o seu ruído, ou olhamos com o canto dos olhos a estaca e confirmamos o estigma: "Não posso e nunca poderei!".

A única maneira de tentar de novo é colocando muita coragem em nossa cabeça e em nosso coração! Mas como superar sentimentos que vem desde a infância? Peça a ajuda de Deus:

"Se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus, ele dará porque é generoso e dá com bondade a todos"

PARA ATINGIR SEUS SONHOS, PARA SER REI, LEMBRE-SE DO ABC

Abra os olhos para ver as coisas como realmente são.

Basta apenas acreditar em você mesmo.

Considere as coisas por vários ângulos.

Desistir é palavra que deve ser riscada do vocabulário.

Entenda a si mesmo para entender melhor seus semelhantes.

Família e amigos são tesouros escondidos, procure encontrá-los e desfrutar de suas riquezas.

Ganha mais quem faz e doa mais do que planejou.

Hoje aproveite a vida. O ontem já passou e o amanhã pode nunca chegar.

Ignore aqueles que tentam te desencorajar.

Já chegou a hora de agir. Faça agora. Aja!!!.

Know-how, novas técnicas e preparo são fundamentais.

Leia, estude e aprenda sobre tudo o que é importante na sua vida.

Mais do que tudo, queira seus sonhos.

Nunca minta, trapaceie ou roube enquanto persegue uma boa meta.

Obtenha mais paz e harmonia evitando fontes, pessoas, lugares, coisas e hábitos negativos.

Prática leva a perfeição.

Quem desiste nunca vence e os vencedores nunca desistem.

Ressalte e defina seus objetivos e vá em direção a eles.

Sonhos são a matéria prima de qualquer realização. Apegue-se a eles.

Tome e assuma o controle de seu próprio destino.

Uma boa atitude positiva deve ser preservada sempre.

Visualize o que você quer.

Watts: Ponha energia em sua vida. Acelere seus esforços e faça acontecer.

Xis: o "x" da questão é: Você é uma criação única de Deus, nada nem ninguém pode substituir você.

Zele por sua auto-estima. Ame-se mais.

AS BANANAS

Um amigo do viajante resolveu passar algumas semanas num mosteiro do Nepal.

Certa tarde, entrou num dos muitos templos do mosteiro, e encontrou um monge, sorrindo, sentado no altar.

- Por que o senhor sorri? - perguntou ao monge.

- Porque entendo o significado das bananas - disse o monge, abrindo a bolsa que carregava, e tirando uma banana podre de dentro.

- Esta é a vida que passou e não foi aproveitada no momento certo, agora é tarde demais.

Em seguida, tirou da bolsa uma banana ainda verde. Mostrou-a e tornou a guardá-la.

- Esta é a vida que ainda não aconteceu, é preciso esperar o momento certo - disse.

Finalmente, tirou uma banana madura, descascou-a, e dividiu-a com meu amigo, dizendo:

- Este é o momento presente. Saiba vivê-lo sem medo.

NINGUÉM EH MELHOR QUE NINGUÉM

Conta-nos uma antiga parábola que, certo dia, um alfinete e uma agulha encontraram-se numa cesta de costuras. Estando os dois desocupados, começaram a discutir, porque cada um se considerava melhor e mais importante do que o outro:

- "Afinal, qual é mesmo a sua utilidade?" disse o alfinete para a agulha. "E como pensa você vencer na vida se não tem cabeça?"

- "A sua crítica não tem a menor procedência" respondeu a agulha rispidamente. "Responda-me agora: de que te serve a cabeça se não tem olho? Não é mais importante poder ver?"

- "Ora, e de que lhe vale seu olho se há sempre um fio impedindo a sua visão?" retrucou o alfinete.

- "Pois fique sabendo que mesmo tendo um fio atravessando o meu olho, eu ainda posso fazer muito mais do que você."

Enquanto se ocupavam nessa discussão, uma senhora pegou a cesta de costura, desejando coser um pequeno rasgo no tapete. Enfiou a agulha com linha bem resistente e se pôs a costurar o mais rápido que pôde. De repente a linha emaranhou-se, formando uma laçada que dificultou o acabamento da costura. Apressada, a mulher deu um puxão violento que rompeu o olho da agulha.

Tendo que ultimar aquele trabalho, ela amarrou a linha na cabeça do alfinete e conseguiu dar os pontos finais; mas na hora de arrematar, a cabeça do alfinete se desprendeu. Impaciente com tudo, jogou a agulha e o alfinete na cesta e saiu resmungando.

Ambos estavam enganados: o alfinete e a agulha! Nenhum dos dois era insubstituível. Nenhum dos dois era perfeito. Nenhum dos dois era tão versátil que pudesse julgar-se com o direito de se considerar melhor do que o outro.

"Porque também o corpo não é um membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixará de ser do corpo. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti."

A ESPADA


Existe uma história muito, muito antiga, do tempo dos cavaleiros em brilhantes armaduras, sobre um jovem comum que estava com muito medo de testar sua habilidade com as armas, no torneio local.

Certo dia, seus amigos quiseram pregar-lhe uma peça e lhe deram de presente uma espada, dizendo que tinha um poder mágico muito antigo. O homem que a empunhasse jamais seria derrotado em combate.

Para surpresa deles, o jovem correu para o torneio e pôs em uso o presente, ganhando todos os embates. Ninguém jamais vira tanta velocidade e ousadia na espada. A cada torneio, a notícia de sua maestria se espalhava, e não tardou a ser ovacionado como o primeiro cavaleiro do reino.

Por fim, achando que não faria mal nenhum, um dos seus amigos revelou a brincadeira, confessando que o instrumento não tinha nada de mágico, era só uma espada comum.

Imediatamente o jovem cavaleiro foi dominado pelo terror. De pé na extremidade da área de combate, as pernas tremeram, a respiração ficou presa na garganta e os dedos perderam a força. Incapaz de continuar acreditando na espada, ele já não acreditava mais em si mesmo.

E nunca mais competiu.

VERDADEIRO AMIGO


Qualquer um pode ficar ao seu lado quando você está certo, mas um amigo verdadeiro permanece ao seu lado mesmo quando você está errado...

Um simples amigo se identifica quando ele te liga. Um amigo verdadeiro não precisa se identificar, pois vocês conhecem suas vozes.

Um simples amigo inicia uma conversa com um boletim de novidades sobre sua vida. Um verdadeiro amigo diz: "O que há de novo sobre você?"

Um simples amigo acha que os problemas pelos quais você está se queixando são recentes. Um amigo verdadeiro diz: "Você tem se queixado sobre a mesma coisa pelos últimos quatorze anos. Saia deste marasmo e faça algo sobre isto."

Um simples amigo nunca o(a) viu chorar. Um verdadeiro amigo tem seus ombros encharcados por tuas lágrimas.

Um simples amigo não sabe o nome dos teus pais. Um verdadeiro amigo tem o telefone deles em sua agenda.

Um simples amigo traz uma garrafa de vinho para sua festa. Um verdadeiro amigo chega mais cedo para ajudá-lo a cozinhar e fica até mais tarde para ajudá-lo na limpeza.

Um simples amigo odeia quando você liga após ele já ter ido para cama. Um verdadeiro amigo te pergunta porque demorou tanto para ligar.

Um simples amigo procura conversar com você sobre teus problemas. Um verdadeiro amigo procura ajudá-lo a resolver teus problemas.

Um simples amigo fica imaginando sobre tuas histórias românticas. Um verdadeiro amigo poderia conhecer até te chantagear com tudo que ele sabe.

Um simples amigo, quando o visita age como um convidado. Um verdadeiro amigo abre tua geladeira e se serve.

Um simples amigo acha que a amizade terminou quando vocês tem uma discussão. Um verdadeiro amigo sabe que não existe uma amizade enquanto vocês ainda não tiveram uma divergência.

Um simples amigo espera que você sempre esteja por perto quando ele precisar. Um verdadeiro amigo espera estar sempre por perto quando você precisar dele.

TEMPO PARA TUDO

Tudo neste mundo tem seu tempo;
cada coisa tem sua ocasião.

Há um tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de plantar e tempo de arrancar;
tempo de matar e tempo de curar;
tempo de derrubar e tempo de construir.

Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar;
tempo de chorar e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las;
tempo de abraçar e tempo de afastar.

Há tempo de procurar e tempo de perder;
tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
tempo de rasgar e tempo de remendar;
tempo de ficar calado e tempo de falar.

Há tempo de amar e tempo de odiar;
tempo de guerra e tempo de paz.

PERGUNTA PARA RAMESH

"Certa vez, perguntei para o Ramesh:

- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água?

Ele simplesmente sorriu e me contou uma história. Era uma vez um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo falou para que iria para o céu, um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso.

Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi até lá. Naquela época, o céu não havia ainda passado por um programa de qualidade total. A recepção não funcionava muito bem. A moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno.

E no Inferno, você sabe como é. Ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar. O sujeito entrou lá e foi ficando. Alguns dias depois, Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso para tomar satisfações com São Pedro:

- Você é um canalha. Nunca imaginei que fosse capaz de uma baixaria como essa. Isso que você está fazendo é puro terrorismo!

Sem saber o motivo de tanta raiva, São Pedro perguntou, surpreso, do que se tratava. Lúcifer, transtornado, desabafou:

- Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo a maior bagunça lá. Ele chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece o Paraíso!

E fez um apelo:

- Pedro, por favor, pegue aquele sujeito e traga-o para cá!

Quando Ramesh terminou de contar esta história olhou-me carinhosamente e disse: - Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso!

PARÁBOLA DA RAPOSA

- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. - Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas, mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

- O que é preciso fazer? perguntou o principezinho.

- É preciso ser paciente.- respondeu a raposa.

-Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. E eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, a cada dia, te sentarás mais perto..."

CONVERSA COM BUDA

"Uma mulher cujo filho pequeno acabara de morrer corria pelas ruas desesperada, implorando a todos um remédio mágico que restituísse a vida de seu filho.

Alguém então lhe disse para pedir a Buda.

Ela subiu a montanha até ele e implorou a vida de seu filho. Buda respondeu: Vá até a cidade e traz-me um grão de mostarda de uma casa onde não tenha morrido ninguém. Ela desceu a montanha e correu as casas da cidade sem encontrar uma única casa onde ninguém tivesse morrido.

Assim ela voltou até Buda mais reconfortada e ouviu dele a verdade:

"No mundo do homem e no mundo dos deuses, a lei é uma só: todas as coisas são passageiras. "

AS ROSAS VERMELHAS

Rosas vermelhas eram as suas favoritas, seu nome tambem era Rose.
E todo ano seu marido as enviava, atadas com lindos enfeites.
No ano em que ele morreu, as rosas foram entregues em sua porta.
O cartão dizia: "Seja minha namorada", como nos anos anteriores.

Cada ano ele enviava suas rosas e o cartão sempre dizia: "Eu te amo mais este ano do que no ano passado. Meu amor por você sempre aumentará com o passar dos anos". Ela sabia que aquela seria a última vez que as rosas apareceriam. Ela pensava, " Ele encomendou as rosas adiantado".

Seu amado marido não sabia que ele iria.... Ele sempre gostou de preparar as coisas com antecedência. Pois se estivesse muito ocupado, tudo funcionaria perfeitamente.

Ela ajeitou as flores e colocou-as num vaso especial. E depois, colocou o vaso ao lado do retrato sorridente dele. Ela sentaria por horas na cadeira favorita dele. Enquanto olhava para sua fotografia e as rosas, e ria.

Um ano havia passado e tinha sido difícil viver sem seu companheiro.
Em solidão e isolamento havia sido transformado seu destino.

E então, na mesma hora de sempre, como no Dia dos Namorados anterior a campainha tocou, e lá estavam as rosas, esperando em sua porta.
Ela levou-as para dentro e as olhou chocada.

Então, foi ao telefone para ligar para a floricultura. O dono atendeu e ela perguntou-lhe se poderia explicar porque alguém faria isso com ela causando tanta dor?

- "Eu sei que seu marido faleceu há mais de um ano", o dono disse, "eu sabia que ligaria e iria querer saber. As flores que recebeu hoje foram pagas adiantadas. Seu marido sempre planejou adiante, ele não deixava nada imprevisto. Existe um pedido que eu tenho arquivado aqui. E ele pagou adiantado, você vai recebê-las todos os anos. E tem outra coisa que você deveria saber: Ele escreveu um pequeno cartão especial... ele fez isso no ano passado. e eu descobri que ele não estaria mais aqui, mas aí está o cartão... ele deveria ser mandado à você no próximo ano".

Ela agradeceu e desligou, e suas lágrimas cairam copiosamente, seus dedos tremiam, enquanto avançava devagar para pegar o cartão.

Lá dentro, ela viu que ele havia escrito uma mensagem.

Entao em silêncio total, ela viu o que ele havia escrito....
- "Oi, meu amor, eu sei que faz um ano que eu me fui,
Eu espero que não tenha sido tão ruim pra você superá-lo.
Eu sei que deve estar solitária e que a dor é grande. Mas se fosse diferente, eu sei como eu me sentiria.O amor que nós tivemos fez a minha vida ser maravilhosa. Eu amei você mais do que as palavras podem dizer, você foi a esposa perfeita. Você foi amiga e amante e me deu tudo o que precisei. Eu sei que isto foi há apenas um ano, mas por favor tente não ficar triste. Eu quero que você seja feliz, mesmo quando banhada em lágrimas. Por isso é que as rosas serão enviadas durante anos. Quando você recebê-las, pense na felicidade que tivemos juntos, e como fomos abençoados. Eu sempre amei você e sei que sempre vou amá-la.
Mas, meu amor, você tem que continuar, você ainda está viva. Por favor.... tente achar a felicidade, enquanto vive o resto dos seus dias. Eu sei que não é facil, mas eu espero que ache algum modo. As rosas irão todos os anos, e só irão parar quando sua porta não mais atender, quando o entregador parar de bater. Ele irá cinco vezes nesse dia caso você tenha saido. Mas depois desta última visita, quando ele não tiver mais dúvidas, levara as rosas ao lugar onde eu o instruí, e colocará as rosas onde nós estaremos juntos novamente".

Algumas vezes na vida você encontra alguém especial.
Alguém que muda sua vida apenas fazendo parte dela.
Alguém que faz você rir sem parar.
Alguém que faz você acreditar que existe algo bom no mundo.
Alguém que convence você que realmente há uma porta aberta. Apenas esperando para ser aberta por você.

Este é um Sentimento para Sempre.

Um tipo de amor Eterno.

A LOJA DE DEUS

Entrei e vi um Anjo no balcão.

Maravilhado, disse-lhe:

- Santo Anjo do Senhor, o que vendes ?

Respondeu-me:

- Todos os dons de Deus.

Perguntei:

- Custa muito?

Respondeu-me:

- Não, é tudo de graça.

Contemplei a loja e vi jarros com sabedoria, vidros com fé, pacotes com esperança, caixinhas com salvação, potes com amor. Tomei coragem e pedi:

- Por favor, Santo Anjo, quero muito amor, todo o perdão, um vidro de fé, bastante felicidade e salvação eterna para mim e para minha família também.

Então o Anjo do Senhor preparou-me um pequeno embrulho, tão pequeno, que cabia na palma da minha mão. Maravilhado, mais uma vez, disse-lhe:

- É possível tudo estar aqui ?

O Anjo respondeu-me sorrindo:

- Meu querido irmão, na loja de Deus não vendemos frutos. Apenas sementes.

O BOSQUE

Tempos atrás eu era vizinho de um médico cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava.

Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer. Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.

Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo. Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries. Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho.

Logo depois fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei. Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não existia antes. Meu antigo vizinho havia realizado seu sonho!

O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno, entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda. Que efeito curioso, pensei eu... As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.

Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos, debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Freqüentemente, oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis: "Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo". Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos. Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais. Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar, portanto, pretendo mudar minhas orações.

Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida não é muito fácil. Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos.

Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.

AS CAIXAS DE DEUS

Tenho em minhas mãos duas caixas que Deus me deu para guardar.

Ele disse:

- "Coloque todas as suas tristezas na preta e todas as suas alegrias na dourada".

Eu atendi Suas Palavras e nas duas caixas tanto minhas alegrias quanto minhas tristezas guardei.

Mas, embora a dourada ficasse cada dia mais pesada, a preta era tão leve quanto antes.

Curioso, abri a preta. Eu queria descobrir porque, e vi na base da caixa, um buraco pelo qual minhas tristezas saíam.

Mostrei o buraco a Deus, e pensei alto: "Gostaria de saber onde minhas tristezas podem estar".

Ele sorriu gentilmente para mim.

- "Meu filho, elas estão aqui comigo".

Perguntei:

- "Deus, por que dar-me as caixas, por que a dourada e a preta com o buraco"?

- "Meu filho, a dourada é para você contar suas bênçãos, a preta é para você deixar ir embora suas tristezas".

Deveríamos considerar nossos amigos uma bênção.

Envie esta mensagem para seus amigos hoje, só para lembrá-los que você está pensando neles e que eles são a alegria de sua vida.
Uma bola é um círculo, sem começo e sem fim. Ela nos mantém juntos. Como nosso círculo de amigos. Mas o tesouro interno é o tesouro da amizade, que você me garante.

Hoje eu passo a bola da amizade para você.

Espero que você passe para todos os seus amigos e aí nosso círculo crescerá!!

Bom dia!! Boa sorte!!

VIVA A DIFERENÇA!!! SEJA A DIFERENÇA!!!

Paulo trabalhava em uma empresa há dois anos. Sempre foi um funcionário sério, dedicado e cumpridor de suas obrigações. Nunca chegava atrasado. Por isso mesmo já estava há dois anos na empresa, sem ter recebido uma única reclamação.

Certo dia, ele foi até o diretor para fazer uma reclamação:

- Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. Fiquei sabendo que o Fernando, que tem o mesmo cargo que eu e está na empresa há somente seis meses já será promovido ?!?...

Gustavo, fingindo não ouvi-lo disse:

- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar. Estou querendo oferecer frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Por favor, vá até lá e verifique se eles tem abacaxi.

Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão.

Em cinco minutos estava de volta.

E aí Paulo? - Perguntou Gustavo.

- Verifiquei como o senhor pediu e eles tem abacaxi sim...

- Quanto custa?

- Ah, Isso eu não perguntei...

- Eles têm abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal? - Quis saber Gustavo.

- Também não perguntei isso...

- Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi?

- Não sei...

- Muito bem Paulo. Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um pouco. O diretor pegou o telefone e mandou chamar o novato Fernando. Deu a ele a mesma orientação que dera ao Paulo. Em dez minutos, Fernando voltou.

- E então ??? - Indagou Gustavo.

- Eles têm abacaxi sim seu Gustavo. E é o suficiente para todo nosso pessoal e, se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi custa R$1,50 cada; a banana e o mamão custam R$1,00 o quilo; o melão custa R$1,20 cada e a laranja custa R$20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles nos concederão um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo o pedido. - Explicou Fernando.

Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o.

Voltou-se para Paulo, que permanecia sentado e perguntou-lhe:

- Paulo, o que foi que você estava me dizendo?

- Nada, patrão. Esqueça. Com licença...

E Paulo deixou a sala...

"Se não nos esforçarmos em fazer o melhor, mesmo em tarefas que possam parecer simples, jamais nos serão confiadas tarefas de maior importância."

"Todas as vezes que fazemos o uso correto e amplo da informação, criamos a oportunidade de imprimir a nossa marca pessoal."

"Você pode e deve se destacar, até nas coisas mais simples, como Fernando."

VIVA A DIFERENÇA !!! SEJA A DIFERENÇA !!!

A JANELA

Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital. O cômodo era bem pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte do seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo que tinha a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões). Sua cama ficava perto da janela.

O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, passava o tempo descrevendo o que via lá fora.

A janela dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.

O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora...

Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento: Por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance? Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa!

Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo quando o som de respiração parou. De manha, a enfermeira encontrou o outro homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo.

Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, e olhou para fora da janela.

Viu apenas um muro...

E a vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornamos.

Bom dia!! Boa sorte!!

AMANHECER

Quero nascer de novo cada dia que nasce.

Quero ser outra vez novo, puro, cristalino.

Quero lavar-me, cada manhã, do homem velho, da poeira velha,
das palavras gastas, dos gestos rituais.

Quero reviver a primeira manhã da criação, o primeiro abrir dos olhos para a vida.

Quero que cada manhã, a alma desabroche do sono como a rosa do botão, e surja, como a aurora do oceano, ao sorriso dos teus lábios, ao gesto de tua mão.

Quero me engrinaldar para a festa renovada com que cada dia nos convidas e desdobrar as asas como a águia em demanda do sol.

Quero crer, a cada nova aurora, que esta é a definitiva, a do encontro com a felicidade, a da permanência assegurada, a de teu sim definitivo.

GUERRILHEIROS E TERRORISTAS

Esta parábola evidentemente não foi utilizada por Jesus, mas se Êle estivesse fisicamente no nosso mundo atual, com certeza se utilizaria dela.

Os discípulos percorriam certa vez uma localidade em que depararam com vários monumentos à Resistência. Tratava-se de monumentos modernos que, embora não sendo de mau gosto, tampouco se destacavam pela beleza. Percebia-se que haviam sido construídos com muito amor, mas também com muita rapidez. Um dia em que descansavam nos bancos, ao lado de um deles, foi inevitável o comentário:

- Como mudam os tempos! Os "desprezíveis assassinos" de há pouco são agora homenageados desse modo - disse um.

- No mínimo, vai chegar o dia em que nossos aviltados terroristas de agora irão receber as mesmas honras - acrescentou outro.

- Não se pode confundir o guerrilheiro com o terrorista - afirmou um terceiro, mais observador.

- Sim, você tem toda a razão - interveio o Mestre. - Não aprecio a guerra. Não me agrada levá-la a efeito, nem falar sobre ela, mas vou fazer uma exceção.

A guerrilha, o "maquis" (combatente da Resistência Francesa, durante a ocupação alemã durante a 2ª Guerra), como também se chamou, é uma forma de lutar em defesa de certos direitos tirados à força, injustamente, em defesa de certas pessoas oprimidas. A guerrilha é um exército de vanguarda, clandestino e quase sempre popular, cheio de idealismo e nobre rebeldia.

Já o terrorista não é assim. É um homem desprovido de esperança, desvinculado do povo a quem afirma servir, alguém que substitui o amor pelo ódio, daí sua periculosidade, que faz do atentado seu sistema de vida. Ele próprio sabe, embora não queira reconhecê-lo, que seu agir não conduz a êxito social algum. Existe, porém, uma espécie de determinismo que o induz a esse comportamento inútil. Todavia, não pensem que esse proceder seja monopólio das fronteiras políticas. Algo semelhante ocorre em outros âmbitos.

Em circunstâncias precárias, sempre suscitei profetas, que são os "guerrilheiros do reino". Seu agir e seu testemunho são ousados, e sua aceitação, difícil. No entanto, é possível constatar que se distinguem dos cegos terroristas por seu amor e por sua esperança. O mesmo não ocorre com os "terroristas do reino". Por mais que recusem chamar-se assim, eles sempre existiram. São pessoas insatisfeitas, sem qualquer solidariedade com quem quer que não comungue com suas exatíssimas idéias e procedimentos. Ademais, são orgulhosos de si mesmos.

Quanto a vocês, lutem quando isso lhes disser respeito, mas jamais percam a esperança, o amor. Assim não serão terroristas de qualquer espécie.

VOCÊ FEZ TUDO E SE ESQUECEU DE MIM

Quando você se levantou pela manhã, eu já havia preparado o sol para aquecer o seu dia e o alimento para sua nutrição.

Sim, eu providenciei tudo isso enquanto vigiava e guardava seu sono, a sua família e a sua casa. Esperei pelo seu Bom Dia, mas você se esqueceu...

Bem... você parecia ter tanta pressa que eu perdoei!

O sol apareceu, as flores deram o seu perfume, a brisa da manhã o acompanhou e você nem pensou que eu é que havia preparado tudo para você.

Seus familiares sorriram, seus colegas o saudaram, você trabalhou, viajou, realizou negócios, alcançou vitórias, mas... você não percebeu que eu estava cooperando com você e, teria ajudado mais se tivesse me dado uma chance...
Eu sei, você corre tanto que eu perdoei!

Você leu bastante, ouviu muita coisa, viu mais ainda e não teve tempo de ler ou ouvir a minha palavra.

Eu quis falar, mas você não parou para ouvir.


Eu quis até aconselhar-te, mas você nem pensou nessa possibilidade.

Seus olhos, seus pensamentos, seus lábios seriam melhores.

O mal seria menor e o bem muito maior em sua vida.

A chuva à tarde, foram minhas lágrimas por sua ingratidão, mas foram também a minha benção sobre a terra para que não te falte pão e água.


Você trabalhou, ganhou dinheiro que não foi mais porque não me deixou ajudar. Mais uma vez você se esqueceu que eu desejo sua participação no meu reino com sua vida, seu tempo, seus talentos e seu dinheiro também.


Findou o dia. Você voltou para casa. Mandei a lua e as estrelas tornarem a noite mais bonita para lembrar-te o meu amor por você. Certamente agora você vai dizer "Obrigado" e Boa Noite. Psiu... Está me ouvindo? Já dormiu? Que pena!


Quem sabe amanhã você se lembre de mim.



É TEMPO DE PAZ

O que é o tempo, senão uma sucessão de acontecimentos,
momentos promissores para se pensar em construir a paz
entre povos e nações?

Mas, para que as sementes de paz germinem em toda a terra,
é necessário encontrar semeadores de boa vontade,
terreno cultivável onde a justiça se desenvolva
num clima que favoreça o eqüitativo crescimento de todos.

Portanto, é urgente se pensar na humanização dos povos e
nações, no respeito às diversidade étnicas, costumes e crenças.
No estabelecimento de uma nova ordem mundial,
fundamentada na compreensão e valorização dos seres humanos.

Como falar de paz quando se vive num mundo
que promove a guerra, que mutila e mata,
que gera ódio e vingnças, que cria massa de gente faminta,
de pobres esfarrapados, crianças assustadas, pessoas tristes,
sem perspectiva de um futuro melhor?

Neste panorama quase sem esperança,
sente-se, porém, que um novo mundo está surgindo.
E como aurora de paz renasce a solidariedade
e a partilha do amor entre os diferentes povos.

É a paz que nasce dos escombros da guerra!
É o novo tempo de construir o que foi destruído!
É o convite para todos se unirem num mutirão de paz!

Vamos dar as mãos para ajudar aqueles
que engrandecem a existência humana,
oferendo a nossa colaboração na tarefa de promover
tantas vidas que o egoísmo e a ambição mutilaram.

Sejamos artífices da paz, na luta para engrandecer
a dignidade humana de quem foi excluído
pelo desamor e pela injustiça.

É tempo de sermos semeadores(as) de paz!
É tempo de convivermos em paz!

VOCÊ MORA DENTRO DE MIM

"Eu te Amo...
e te amarei durante toda minha eternidade...
Te amarei nos seus gestos,
Te amarei no seu sorriso,
Te amarei na sua voz,
Te amarei no que você é!
Sim, eu te amarei em tudo...
No ar que respiramos,
num simples cântico dos pássaros,
no alvorecer, no crepúsculo,
na morte...
Eu te amarei no sol que explode sua luz para iluminar a Terra.
Te amarei nas chuvas que caem... Na vida... No fim...
E Nem mesmo o céu ou o inferno podem tirar esse sentimento de mim.
Sim, eu quero te amar,
Te amar nas minhas horas de tristezas,
pois sua lembrança só me traz alegrias...
Te amar quando a alegria chegar,
pois amor e alegria é a própria felicidade
e sou feliz enquanto te amo...
Sim, mesmo que em minha vida não exista trevas,
Quero te amar.
Mesmo que o amor se torne algo extinto,
Quero te amar.
Mesmo que a luz do mundo se acabe,
Quero te amar.
E somente a vontade de Deus
seria capaz de me tirar todo esse amor
que alimenta minha própria existência...
Você mora dentro de mim..."

PENSANDO EM VOCÊ

Quando penso em você me sinto flutuar,
me sinto alcançar as nuvens,
tocar as estrelas, morar no céu...

Tento apenas superar
a imensa saudade que me arrasa o coração,
mas, que vem junto com as doces lembranças do teu ser.

Lembrando dos momentos
em que juntos nosso amor se conjugava
em uma só pessoa, nós ...


É através desse tal sentimento, a saudade,
que sobrevivo quando estou longe de você.
Ela é o alimento do amor que encontra-se distante...


A delicadeza de tuas palavras
contrasta com a imensidão do teu sentimento.
Meu ciúme se abranda com tuas juras
e promessas de amor eterno.


A longa distância apenas serve para unir o nosso amor.
A saudade serve para me dar
a absoluta certeza de que ficaremos para sempre unidos...


E nesse momento de saudade,
quando penso em você,
quando tudo está machucando o meu coração
e acho que não tenho mais forças para continuar;
eis que surge tua doce presença,
com o esplendor de um anjo;
e me envolvendo como uma suave brisa aconchegante...


Tudo isso acontece porque amo e penso em você...